sweet sunday

domingo é dia de acordar tarde sempre, quando saímos de casa pra ir pro museu de arte medieval, estávamos morrendo de fome, saindo do metrô tinha uma rua com vários restaurantes um do lado do outro e resolvemos dar uma olhada e entramos em um que parecia legal (bem, se na frente ta escrito brunck, steak, eggs ou coisas do tipo, pra gente vai parecer legal rsrs) quando entramos o lugar tava bem cheio (pq era pequeno) e uma garçonete só, fizemos nosso pedido e ficamos esperando em uma mesa estilo bar com banco alto só que virada pra parede... ou seja estávamos de castigo no restaurante rs nesse momento, um americano começou a puxar assunto com a gente, que no início pareceu mega insistente, pq ele começava a tentar lembrar qualquer outra coisa sobre o Brasil e tentava puxar conversa de novo, aí o assunto morria, caía o silêncio, a gente lá de cara pra parede, eu começava a conversar em português com o rodrigo e ele puxava de novo assunto, comecei a silenciosamente xingar a quinta geração do maluco que não me deixava em paz num domingo logo depois de acordar.. ele já tava lá quando chegou, já tinha feito o pedido dele e ainda não havia chegado, então imaginei que o nosso pedido ia demorar ainda mais... até que a comida dele chegou e ele se recusou a comer enquanto a nossa não chegasse, por mais que eu insistisse que ele podia comer que senão ia esfriar, ele se recusava e decidiu que não queria continuar bebendo sozinho (ele tava tomando um drink de brunch de goibaba) e pagou drink igual pra nós dois (isso de barriga vazia caiu como uma deliciosa bomba nuclear no meu sistema) Rodrigo me disse depois que estava preocupado que ele desse drink com alguma droga dentro e que agente acordasse dentro de um porão sendo torturado ou coisa parecido hahahaha mas a mulher serviu o copo na nossa frente e ele não tocou no copo então era seguro rs é claro que depois do drink de barriga vazia ele ficou muuuito mais agradável e até Rodrigo conversou como se não houvesse amanhã quando descobriu que o maluco era programador tb... rs depois de lá fomos pro museu e é claro era difícil achar ele dentro do parque... é que nem achar alguma coisa dentro do central park... complicado.. aí paramos e fomos olhar o mapa no google maps, até que um vovô andando com um cachorro perguntou se a gnete precisava de ajuda e quando falamos que estavamos procurando pelo the cloisters ele disse que era um pouco mais ali pra frente, que ele levava a gente lá, e foi até o caminho um pouquinho mais a frente perguntando de onde nós éramos, falando do tempo etc rs quando chegamos no caminho que seguia até o museu encontramos um casal americano descendo... e o velhinho parou eles confirmando que era por ali o museu, eles pararam super educados e sorrindo dando direções pra gente, dizendo que não tinha como não achar, onde tinha como cortar caminho, e foi assim que notamos que ali naquele pedaço de nova iorque as pessoas são simplesmente mais educadas e solícitas, e fiquei me sentindo mal por ter pensado mal do cara inconveniente no almoço ahahaha
chegando no museu é de se ficar maravilhado, lugar lindo! era uma igreja do século 12 até o seculo 14 eu acho, que foi reformada no seculo 18 e tudo lá dentro é impressionante (exceto a poeira do século 12 que não me deixou muito feliz espirrando o tempo todo) mas o lugar é famoso pelos seus jardins internos e externos, um deles tem uma área mostrando as ervas utilizadas na época para cura, culinária, amor e fertilidade.. muito legal e tem a vista para o rio ali do lado, vista maravilhosa! saindo de lá vc anda pelos caminhozinhos que são lindos! melhor que o central park pq não é tão cheio e cm muitos casais e velhinhos que deixou o lugar mais legal... domingo maravilhoso!